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Uma Administração Pública mais Eficiente e Modernizada
Uma Administração Pública mais Eficiente e Modernizada
A sustentabilidade do desenvolvimento passa por uma Administração Pública:
- que contribua para um Estado mais forte e eficiente que prossiga os interesses gerais, que seja menos produtor directo, mais regulador e mais fiscalizador, que garanta a satisfação das necessidades públicas essenciais e promova a liberdade de escolha dos cidadãos;
- com uma componente directamente ligada ao processo de governação, mais estratégica, ou seja, mais virada para apoiar o desenvolvimento do País, respondendo a novas solicitações e exigências, com centros de informação e reflexão estratégica sobre o desenvolvimento sustentável e a economia global, capaz de suportar a definição de estratégias nacionais, políticas públicas e o desenvolvimento de redes de cooperação público privado;
- capaz de ultrapassar um funcionamento muito fragmentado e centrado na visão sectorializada, para um funcionamento em rede, privilegiando a cooperação, as parcerias e a participação, nomeadamente dos actores sócio-económicos e dos cidadãos em geral, que garanta resposta à necessidade de definir e implementar políticas cada vez mais transversais e integradoras de múltiplas valências e responsabilidades;
- com menor peso na economia, sendo capaz de concentrar a sua acção em prioridades, garantindo uma maior pertinência da acção pública, uma melhor regulação e uma melhor governação pelo reforço da coordenação, bem como uma melhor execução de políticas e uma mais exigente avaliação dos seus impactos, o que depende, para além de uma gestão criteriosa, do valor da economia;
- capaz de fomentar o estabelecimento de um ambiente de investimento favorável e de garantir a regulação e a concorrência leal em todos os sectores de actividade, directamente ligado à qualidade de governança, nomeadamente através da melhoria da eficácia do Estado, do cumprimento da lei, do combate à corrupção, da responsabilização e da redução da instabilidade política e da violência, da desburocratização e simplificação dos procedimentos administrativos, nomeadamente dos licenciamentos (comercial, industrial, ambiental, turístico e cultural), das formalidades jurídicas e administrativas;
- com sectores de provisão de bens e serviços públicos, designadamente um sistema de justiça mais ágil e moderno, contribuindo positivamente para o reforço da confiança e para a regulação económica e social, e sistemas de educação, saúde e segurança mais eficientes e com maior qualidade;
- mais orientada para a prossecução de objectivos e para a avaliação por resultados e com regimes jurídicos de trabalho aproximados aos regimes gerais;
- mais flexível, nas suas estruturas e processos e, consequentemente, mais apta às adaptações decorrentes de alterações de política decorrentes, nomeadamente, de respostas a novos desafios e problemas por adopção de novos modelos organizacionais e reengenharia de processos com uso mais intensivo e adequado das tecnologias de informação e comunicação;
- mais eficaz e eficiente, através da desburocratização de intervenções, da modernização, simplificação e desmaterialização de processos, por um maior e melhor uso das potencialidades tecnológicas, da rentabilização dos recursos disponíveis, com melhor gestão, maior organização e maior responsabilização;
- mais transparente e valorizada pelos cidadãos e agentes económicos, em função da reconhecida pertinência e qualidade da sua acção, colocadas exclusivamente ao serviço do bem comum, e garantidas por uma maior responsabilização, avaliação e competência de gestão e técnica dos seus colaboradores e actuando em rede e parceria com os diferentes actores da sociedade civil, reforçando a participação e a cidadania activa, admitindo a capacidade de agenciação dos cidadãos e das instituições privadas, através da criação de opções propiciadoras de escolhas e de uma maior intervenção nos processos de trabalho, onde caiba o auto-serviço;
- mais competente e motivada, privilegiando a capacidade de gestão, as competências técnicas especializadas e as competências transversais como de trabalho em equipa, em rede e em parceria;
- que use de forma efectiva e com qualidade as TIC, estimulando a abertura de um ambiente escolar, modernizando a AP, estimulando o tele-trabalho e a tele-medicina, informatizando os processos clínicos e marcação de consultas, distribuindo informação de interesse público generalizado e promovendo a integração de cidadãos com necessidades especiais na sociedade da informação.
Tendo em conta estas orientações consideraram-se como Prioridades Estratégicas:
PRIORIDADES ESTRATÉGICAS |
VECTORES ESTRATÉGICOS |
III.7.1. DOMÍNIO DE INFORMAÇÃO E REFLEXÃO ESTRATÉGICA |
- Reforço da produção e à disseminação de informação de natureza estratégica
- Reforço dos mecanismos de apoio à formulação e avaliação de políticas públicas
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III.7.2. REESTRUTURAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO |
- Adequação e racionalização de estruturas sobretudo ao nível da administração central
- Melhoria e reforço da qualidade da regulação
- Reforço da coordenação, sobretudo a nível regional e dos serviços desconcentrados.
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III.7.3. REFORMA DOS REGIMES DA FUNÇÃO PÚBLICA |
- Vínculos, admissões e mobilidade
- Avaliação de desempenho, regime de carreiras e sistema retributivo
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III.7.4. MODERNIZAÇÃO DOS SISTEMAS E PROCESSOS, COM USO INTENSIVO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO |
- Melhoria de atendimento, centrado nos utentes, numa filosofia de balcão único
- Simplificação, desburocratização e desmaterialização de processos e documentos, reduzindo custos, tempo e espaço físico
- Reforço dos mecanismos de segurança, nomeadamente dos meios electrónicos
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III.7.5. QUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO |
- Reforço das competências de gestão pública, tendo em conta as especificidades sectoriais
- Reforço de competências técnicas específicas de acordo com as prioridades estratégicas nacionais, nomeadamente de regulação e tecnológicas
- Reforço dos mecanismos de avaliação, autonomia e de disseminação de boas práticas
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III.7.6. MODERNIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E JUSTIÇA |
- Sistema educativo e de formação profissional, com racionalização de meios e aumento de qualidade
- Sistema de saúde, com racionalização e aumento da eficiência dos recursos
- Justiça, com reactualização da rede de serviços e agilização de sistemas e procedimentos
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SÉTIMO OBJECTIVO – METAS
- Adopção, pelos os serviços e organismos públicos integrados na administração directa e indirecta do Estado, no âmbito de operações susceptíveis de processamento electrónico, dos mecanismos necessários à emissão de facturas ou documentos equivalentes por via electrónica (até de 31 de Dezembro de 2006);
- Disponibilização de serviços on-line que permitirá efectuar actos de registo através da Internet (a iniciar em 2006);
- Promover a criação e o preenchimento progressivo de 1000 lugares adicionais para I&D no Estado, por contrapartida da extinção do número necessário, no plano orçamental e no da redução global de efectivos, de lugares menos qualificados noutros sectores da Administração;
- Assegurar a disponibilização on-line de todos os serviços públicos básicos (até final da legislatura);
- Desmaterialização dos processos em tribunal (até 2009);
- Desburocratização e desmaterialização do processo de licenciamento industrial (meta a ser definida no programa de acção para 2006, no âmbito do Programa Geral de Simplificação Legislativa e Administrativa);
- Reavaliação das estruturas dos Ministérios, até final de 2006;
- Marcação de consultas e exames de diagnóstico entre instituições de saúde por via electrónica;
- Nº de consultas e exames de diagnóstico entre instituições de saúde por via electrónica (5% até 2010);
- Número de consultas marcadas por via electrónica (80% até 2010);
- Número de camas de hospital de agudos por mil habitantes (2,89 camas de estabelecimentos de cuidados agudos por mil habitantes até 2010);
- Número de camas de unidade de média duração (internamento >30 dias e <90 dias) (638 até 2010);
- Número de camas de unidade de longa duração (internamento >90 dias) (atingir 1594 até 2010);
- Número de camas de unidade de cuidados paliativos (115 até 2010);
- Número médicos por mil habitantes (3,5 até 2010);
- Manter a despesa do Serviço Nacional de Saúde na ordem dos 7% do PIB até 2010.
- Revisão do parque penitenciário, mapa judiciário e registral, mapa dos centros educativos de reinserção social, rede de gabinetes médico-legais e rede de julgados de paz/centros de arbitragem (até 2009).
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